Foto de Luciano
Ouro Preto é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, famoso por sua magnífica arquitetura colonial. Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
No município há 13 distritos: Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Santa Rita, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto, São Bartolomeu e Rodrigo Silva, além da sede.
O ouro mineiro começou a chegar a Portugal ainda no final do século XVII. Em 1697 o embaixador francês Rouillé menciona chegada de ouro "peruano", cita 115,2 kg. Godinho, sem citar a fonte, menciona para 1699 725 quilos e em 1701 a chegada de 1.785 quilos.
A origem de Vila Rica está no arraial do Padre Faria, fundado pelo bandeirante Antônio Dias de Oliveira, pelo padre João de Faria Fialho e pelo coronel Tomás Lopes de Camargo e um irmão deste, por volta de 1698.
A vila foi fundada em 1711 pela junção desses vários arraiais, tornando-se sede de concelho, com a designação de Vila Rica. Em 1720 foi escolhida para capital da nova capitania de Minas Gerais. Em 1823, após a Independência do Brasil, Vila Rica recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por D. Pedro I do Brasil, tornando-se oficialmente capital da então província das Minas Gerais e passando a ser designada como Imperial Cidade de Ouro Preto.
Foto de Luciano
Amar(Carlos Drummond de Andrade)Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o cru,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave
de rapina.Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita,
e o beijo tácito, e a sede infinita.
Foto de Luciano
PRECIOSA CIUDAD ADORNADA POR ESTA BELLA POESIA.
ResponderExcluirESTUPENDAS FOTOGRAFIAS.
BESOS, Montserrat
Você sempre me presenteando com belos poemas e Fotografias Nobres!
ResponderExcluirDuas artes unidas: — Poesia e a Arte de Fotografar!
Parabéns e obrigado sempre pela sua presença. Uma presença de Luz!
Beijos!...
Primeiro estas imagens que encantam... arte em fotografia, registram com um clic o momento repleto de sentimentos em movimento. Depois um poema do Drummond... magistral. Resultado belissimo post....
ResponderExcluirLindo poema, repleto de amor, sentimento imbativel...Não escolhe quando, nem quem..Quando ama, ama de verdade...Parabéns
ResponderExcluirAh! fiquei muito feliz com sua visita e seu carinhoso comentário...vc é muito especial...
Abraços carinhoso
Preciosa Maria
Bela traça têm esses edifícios.
ResponderExcluirPor cá, nos anos 50,
ainda se construía assim.
Saudações poéticas
Hola amiga paso para saludarte y darte las gracias por tu agradable visita, estoy difrutando mucho de tu blog es precioso unas imagenes muy bellas que es de agradecer que las compartas con los amigos/as, yo tambien te sigo para mi sera un placer, gracias y hasta que tu quieras volver a "una estrella un inspiración" las puertas las tiene abiertas para cuando tu quieras, siempre seras bien recibida. Besos y abrazos de una amiga Lola.
ResponderExcluirOi amiga passo para saudar-te e dar-te as graças por tua agradável visita, estou difrutando muito de tua blog é precioso umas imagenes muito belas que é de agradecer que as compartilhes com os amigos/as, eu tambien te sigo para meu sera um prazer, graças e até que tua queiras voltar a "uma estrela um inspiração" as portas as tem abertas para quando tua queiras, sempre seras bem recebida. Beijos e abraços de uma amiga Lola.
Minas, Drummond e Ouro Preto...patrimônios da humanidade vistos pela lente de Ceiça.
ResponderExcluirAmei, beleza de fotos!
Carinho enorme, amiga!!!
Minha Querida
ResponderExcluirAcho que gostaria de visitar Ouro Preto...As fotos do Ceiça foram tiradas com o coração...de certeza! Olho para elas e penso...num guarda jóias... ainda bem que há cantinhos como este para o homem pensar que...chegou ao Paraíso...
E Drumond? Meu Deus, como ele sabia bem o que era amar... Tudo perfeito aqui...como em Ouro Preto!
Beijocas
Graça
Ola Menina: Lindas fotos de Ouro Preto e linda poesia adorei tudo.
ResponderExcluirBeijos
Santa Cruz
Que estupendas las fotos, y el poema...
ResponderExcluirSaludos y un abrazo.
Olá Ceiça!
ResponderExcluirBonita descrição dessa parte da história do Brasil, com monumentos de traça bem Portuguesa a trazer à memória tempos que já lá vão, mas que ainda assim permanecem.
Lindo o poema, onde o sentimento amor é omnipresente, tal como na vida.
Beijinhos; bom domingo.
Vitor
Olá, belas fotografias...bela poesia...Espectacular....
ResponderExcluirCumprimentos